Engenharia tecnológica, ciências económicas, operações e logística, comercial, automação, marketing e comunicação de informação, são as cinco áreas mais promissoras em termos de emprego, em Portugal. Segundo um inquérito feito a 47 empresas do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal), com o objetivo de conseguir adequar os perfis pretendidos pelas empresas à formação escolar, os currículos dos alunos são desajustados, os estudantes do 12.º estão pouco preparados para entrar no mercado de trabalho e não existem profissionais suficientes em qualquer destas áreas para o período entre 2017-2020.
O núcleo de empresas consultado no inquérito, que é apresentado esta segunda-feira, dá um indicador prometedor: entre 2017 e 2020, estas 47 empresas esperam criar 7.500 a 11.200 postos de trabalho. Mas o tom de preocupação com o desfazamento das necessidades empresariais face aos currículos e ofertas vocacionais é grande. A prioridade, segundo referiram as empresas consultadas, é adequar o ensino profissional – do 10.º ao 12.º ano – às necessidades práticas de recrutamento, uma vez que 80% das empresas inquiridas perceciona os candidatos do 12.º ano como “pouco preparados”, enquanto 30% melhora essa perceção em relação ao ensino superior.
ALUNOS MAL PREPARADOS
ALUNOS MAL PREPARADOS
As empresas consideram que os alunos que acabam o ensino secundário ou superior não estão bem preparados para as necessidades das empresas.
As empresas consideram que os alunos que acabam o ensino secundário ou superior não estão bem preparados para as necessidades das empresas.
O Ministério da Educação e Ciência e o BCSD Portugal assinaram um protocolo que prevê um maior envolvimento do conselho empresarial no desenho curricular dos cursos do ensino vocacional e na formação em contexto de trabalho.
Fonte: Competências críticas do capital humano até 2020/BCSD Portugal
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