A família é a principal escola para desenvolver a Inteligência emocional nas crianças, sendo assim extremamente necessário o investimento nesta área.
As interacções familiares e escolares são fulcrais para o desenvolvimento da inteligência emocional.
É importante não esquecer que os educadores funcionam como modelos, por isso, devem saber comunicar eficazmente e manter o autocontrolo, quando surgem obstáculos.
As crianças aprendem muito através da observação do comportamento dos adultos com que lidam, principalmente com os pais, por isso é necessário ter consciência que é com o seu exemplo que aprendem a maior parte das competências emocionais.
Os educadores nunca devem camuflar os sentimentos, mesmo os negativos, as suas dúvidas ou falhas. Não devem passar a imagem de que sabem tudo, ou que sabem resolver de imediato todos os seus problemas. Assim, facilitam a aprendizagem de que é necessário pensar para se encontrar a solução certa, sempre que um problema ocorra.
Mudar é difícil, mas se queremos que as crianças mudem ou se comportem de forma diferente, os adultos com que se relacionam, também precisam em muitas situações de modificar o seu próprio comportamento para que as mudanças sejam efetivadas. Os pais são o seu modelo de referência, sendo para isso necessário darem o exemplo.
A Inteligência emocional tem por base 5 princípios:
Competências relacionadas com o saber fazer parte de um grupo, que contribuem para termos uma participação mais efectiva dentro do grupo e quando utilizadas estes funcionam melhor, tais como: aprender a ouvir os outros com atenção; saber esperar a vez; harmonizar os sentimentos; obter consensos e expressar com clareza os nossos pontos de vista.
Competências sociais como a capacidade de resolver problemas interpessoais e efectuar escolhas adequadas, pensadas e responsáveis, assim como em arranjar alternativas construtivas quando surgem obstáculos no relacionamento com os outros.
1. Tome consciência dos seus próprios sentimentos e dos da criança - muitas vezes as crianças com problemas comportamentais sentem também dificuldades em classificar os seus sentimentos, são capazes de confundir, por exemplo, aborrecido com enlouquecido, preocupado com triste.
A partir do momento que formos capazes de identificar os nossos múltiplos sentimentos melhora a possibilidade de os controlar.
2. Mostre empatia e compreenda os seus pontos de vista - quando temos consciência dos nossos sentimentos relacionamo-nos com empatia, que é a compreensão emocional não verbalizada. Desta forma, será mais fácil perceber o que as crianças estão a sentir. Para este princípio ser eficaz será necessário ter capacidade de ouvir com atenção e de perceber os sinais da comunicação não-verbal.
3. Compreenda de forma positiva os impulsos emocionais e comportamentais - Como seres sociais estamos programados para reagir aos problemas de maneira instintiva, obtemos pouca eficiência nos resultados. Com a utilização da Inteligência Emocional, é possível aplicarmos os nossos conhecimentos sobre os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de forma a controlar os nossos impulsos eficazmente.
4. Identifique os seus objectivos e planifique acções positivas para alcançá-los - Após a identificação dos objectivos é necessário planificar as acções com esperança e optimismo. Esta disposição contagia a nossa mente, os nossos sentimentos e o nosso corpo.
Perceber quais os melhores momentos do dia, dos educadores e da criança para alcançar os objectivos e investir nestes períodos.
Para controlar melhor as estratégias é importante registar os seus resultados.
Ajudar a criança a ter consciência do que significa um objectivo por meio de analogias, fazendo-a perceber a sua importância neste processo.
5.Utilize as competências sociais positivas nos seus relacionamentos - Para os educadores e as crianças terem um relacionamento interpessoal eficaz, é necessário, comunicar e saber resolver problemas. Para comunicarmos é fundamental, saber ouvir e sermos capazes de nos expressar com assertividade.
Competências relacionadas com o saber fazer parte de um grupo, que contribuem para termos uma participação mais efectiva dentro do grupo e quando utilizadas estes funcionam melhor, tais como: aprender a ouvir os outros com atenção; saber esperar a vez; harmonizar os sentimentos; obter consensos e expressar com clareza os nossos pontos de vista.
Competências sociais como a capacidade de resolver problemas interpessoais e efectuar escolhas adequadas, pensadas e responsáveis, assim como em arranjar alternativas construtivas quando surgem obstáculos no relacionamento com os outros.
A capacidade de lidar com os sentimentos e a consciência emocional, são mais importantes que o Q.I. para o sucesso e a felicidade em todas as vivências.
Com Inteligência Emocional é possível obter mais tranquilidade, harmonia no quotidiano, reduzir o nível de stress e alcançar mais disponibilidade para se divertir nas suas relações Interpessoais.
A inteligência emocional representa a capacidade de controlar os impulsos, de aumentar o prazer e de se motivar a si próprio.
Aprender a interpretar os seus sentimentos e percepcionar como os outros reagirão aos seus sentimentos.
O que pensar a respeito desses sentimentos e que escolhas tem ao seu dispor para reagir, ler e exprimir esperanças e medos.
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